segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Trabalho apresentado na mostra pedagógica
TRABALHANDO COM O LÚDICO
EM SALA DE AULA
Leni Aparecida da Viana da Rocha
Nilcea Mottin de Andrade
Escola Municipal Profª Minervina França
Scudlareck
Hoje é indiscutível a importância do trabalho
lúdico como forma de internalização de conceitos científicos. Percebe-se
facilmente como as brincadeiras transformam conteúdos maçantes em atividades
interessantes, revelando certas facilidades através da aplicação do lúdico.
Quando há interesse pelo que está sendo ensinado, a criança canaliza suas
energias para aquilo que está sendo apresentado e faz com que automaticamente a
aprendizagem aconteça. Tendo em vista a importância que o lúdico tem sobre a
aprendizagem das crianças foi que a professora se propôs a redimensionar o seu
trabalho em sala de aula. O seguinte trabalho foi desenvolvido no 1 º/2º ciclo
com a turma da professora Leni que sentiu a necessidade de contextualizar
melhor os conteúdos de ciências e matemática com os seus alunos, utilizando-se
do lúdico como forma de internalização
de conceitos científicos. Para a compreensão dos conteúdos de ciências –
O espaço em que vivemos; a importância da preservação do meio ambiente e como
se formam os ventos, fizeram uma aula- passeio no olho D’ água São João, região
que fica nas proximidades e que faz parte do contexto histórico cultural de
nossa comunidade escolar, para verificar as condições ambientais do local, a
preservação do meio e os cuidados que precisam ser tomados para se garantir um
espaço natural saudável a comunidade local. Em decorrência desta aula-passeio
foram feitos registros, de fotografias e trabalhos de análise sobre o que foi
observado. Também foram feitas produções escritas de medidas que poderiam ser
tomadas para melhor preservação e cuidado com o meio observado. Com o conteúdo
da formação dos ventos, foram construídas pipas e petecas com as crianças, a
fim de se observar concretamente a ação destes sobre os objetos confeccionados
e assim, obter na prática a internalização de conceitos sobre o vento e o ar.
Avaliando o trabalho realizado pôde-se perceber uma maior participação dos
alunos com maiores dificuldades de aprendizagem, inclusive como retorno de um
aluno em situação de evasão escolar. Enfim, dessa forma acreditamos estar
contribuindo ainda mais para a compreensão dos conceitos científicos, a partir
da ludicidade.
resumo Você também pode ser um escritor
VOCÊ TAMBÉM PODE SER UM GRANDE ESCRITOR
Leni Aparecida Viana da Rocha
Nilcea Mottin de Andrade
Escola Municipal Profª Minervina França Scudlareck
Era uma vez um gato xadrez
Pulou da janela
Foi só uma vez.
( Autora:Brenda)
A forma de escrita apresentada acima é um hai kai, que se caracteriza por ser um pequeno poema japonês de três versos, constituindo-se na mais breve forma de poesia possível. O presente trabalho foi desenvolvido na turma do 1º ano do 2º ciclo com os alunos da professora Leni e tudo começou através da contextualização da cultura afro-brasileira, partir da análise de obras como o filme “Bruna e a galinha D’angola”, a poesia “Bonequinha preta” e o livro de hai kais “As outras Frangas” de Róbinson Benedito Chagas, conhecido autor ponta grossense que escreve hai kais. Como o interesse das crianças voltou-se, sobretudo sobre esta forma de gênero literário e também por se tratar de um ator de nossa cidade, partiu-se para o aprofundamento desse trabalho. A turma trabalhou os hai kais em sala de aula e enriquecendo seu trabalho com diversas atividades que foram surgindo a partir do livro “As outras Frangas”, tais como: confecção de galinhas de argila e de materiais recicláveis bem como a visita do próprio professor Róbinson na classe, que veio aprimorar ainda mais todo trabalho realizado, contando um pouco de sua história de vida e sua trajetória como escritor de hai kais, a história do surgimento do seu livro “ As outras Frangas”. Consideramos este trabalho muito importante e rico, pois pôde aproximar de forma concreta e direta um autor de seu leitor, fazendo com que as crianças percebessem com isso, que o gosto e o sonho de ser escritor começam já na infância, bastando um pouco de criatividade e muita leitura.
domingo, 25 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
plantando sementes
foto: Leni Aparecida Viana da Rocha
Atividade: Plantando semente de Girassol
Aluna: Stefany Luana S. da silva
Set/2012
Atividade: Plantando semente de Girassol
Aluna: Stefany Luana S. da silva
Set/2012
texto científico com atividade sobre o uso do dicionário, texto informativo com interpretação de texto e caça - palavras, texto poético feito no Powerpoint e desenho realizado no Paint e Acróstico
Árvore do mês
Por Eduardo Luís Martins
Catharino
Engenheiro Agrônomo, mestre em Botânica e pesquisador científico do Instituto de Botânica de São Paulo
Engenheiro Agrônomo, mestre em Botânica e pesquisador científico do Instituto de Botânica de São Paulo
Araucária
Nome popular: Araucária, pinheiro-do-Paraná, pinheiro-brasileiro.
Família: Araucariaceae
Espécie: Araucaria angustifolia (Bert.) Kuntze
Nome popular: Araucária, pinheiro-do-Paraná, pinheiro-brasileiro.
Família: Araucariaceae
Espécie: Araucaria angustifolia (Bert.) Kuntze
Já denominada de Araucaria
brasiliensis, o pinheiro-do-Paraná, ou simplesmente "araucária", é
uma elegante árvore, com copa em forma de taça, característica das florestas
úmidas e de climas mais amenos do sul do Brasil. Todos conhecem seus
"frutos", o famoso pinhão. Esta bela árvore já foi mais comum na
região do Planalto Paulistano mais ainda empresta sua graça à paisagem de nossa
região.
Sua semente, o popular
"pinhão" das festas de junho, era uma das bases da alimentação dos
indígenas ou aborígenes do sul, que conheciam várias formas de consumo e
conservação. Seus pinhões são também muito apreciados por animais. A
gralha-azul, pássaro típico das florestas de pinhais, dissemina a espécie
quando esconde, enterrando os pinhões, para consumi-los depois. Os pinhões
esquecidos vão produzir as novas árvores.
É espécie dióica (duas casas do
grego; di, dois ou duas e oikos, casa), possuindo árvores de sexo separado,
masculinas e femininas. O segundo nome da espécie, "angustifolia", do
latim, lembra angústia ou dor, pelas suas folhas pontiagudas, que machucam como
uma agulha.
Sua madeira de boa qualidade é
excelente para vários usos, tendo sido produto comercial e de exportação do
país. Isto levou à criação do extinto Instituto Nacional do Pinho, um dos
nossos primeiros órgãos de controle florestal, o qual, juntamente com outros
órgãos de pesquisa ou controle da exploração florestal, deram origem ao IBDF,
atual IBAMA. No entanto, o extrativismo durante centenas de anos quase levou a
espécie à extinção. Atualmente é protegida por lei, sendo plantada
comercialmente para obtenção de pasta de celulose e madeira.
No caso de nossa região, há uma
discussão científica, no meio de botânicos e fitogeográfos, se a araucária
seria de ocorrência natural ou plantada pelo homem. Estudos que estamos
realizando na região do Morro Grande, têm demonstrado que a espécie, além de
plantada, ocorre naturalmente na região, com populações de pinhões menores e
mais espessos. As plantadas normalmente são oriundas do sul (PR, SC ou RS), e
têm pinhões mais longos e finos, muito provavelmente já cruzando com as
naturais.
Além desta característica, o
ornitólogo Biol. Dante Buzzetti detectou, nas populações de araucárias da
Reserva Florestal do Morro Grande, um pequeno pássaro que vive exclusivamente
sobre ela, completando todo seu ciclo de vida dela dependendo. Este pássaro,
furnarídio parente do "João-de-barro", o pequeno
"grimpeirinho" (Leptasthenura setaria), ou poderíamos chamar de "grimpeirinho-da-araucária",
só foi detectado em São Paulo na região da Mantiqueira (Campos do Jordão) e na
Serra da Bocaina, exclusivo de florestas de araucárias, agora observado em
nossa região!
Pesquisa arqueológica recente
desenvolvida pelo Departamento de Ciências Florestais, da Escola de Agronomia
de Piracicaba (ESALQ/USP), comprovou ser de uma araucária, a madeira utilizada
por índios brasileiros na confecção de um barco de cerca de 6m de comprimento
encontrado em um sítio arqueológico, em Bragança Paulista, interior de São
Paulo. Segundo a fonte: "a canoa possui entre 250 a 300 anos, mais antiga
já datada no Brasil, foi feita da árvore da madeira da árvore Araucaria
angustifolia, o conhecido pinheiro-brasileiro, conífera da Família
Araucariaceae." (Notícias IPEF, Piracicaba, julho-agosto-1999). Como
vemos, a araucária é útil ao homem muito antes dos portugueses ou outros
imigrantes terem chegado por aqui, vamos respeitá-las e valorizá-las em nossa
região!
Dicas: Sendo uma das mais belas
árvores brasileiras e vegetando tão bem por aqui, deveria ser muito mais
utilizada no paisagismo de áreas amplas. A araucária prefere solos fertéis e
cresce bem exclusivamente a pleno sol. O plantio nesta época, em covas com
terra de boa qualidade, de preferência com pequena adubação e calagem
(sugestão: 300gr de calcário dolomítico e 300 gr de NPK 8-14-8, com a opção da
adição de 10 a 15 kg de húmus de minhoca - ou composto bem curtido), misturados
com a terra da cova, um mês antes do plantio (ou em coroa ao redor da cova com
pequeno revolvimento superficial). Se não tiver as mudas, os pinhões vendidos
no comércio produzem rapidamente belas mudinhas, plantando-as na horizontal
próximas da superfície do solo, em canteiros ou diretamente em saquinhos de
mudas, sempre a pleno sol e com regas abundantes.
Atividades
-
discussão a respeito das árvores em extinção no
Paraná, levantamento de dados, apresentação do texto
1- Leitura do texto
Interpretação:
2- a- Grifar as palavras desconhecidas e anota em seu
caderno, depois procure no dicionário
seu significado.
b- apresentar para os
colegas as palavras encontradas
3- encontre no caça palavras o7 palavras que tenham no texto
P
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I
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O
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A
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4- Em grupo montar um painel a Árvore que pintamos e
descobrimos no ligue os pontos
5- Vamos criar um acróstico com a palavra Árvore
A
R
R
V
O
R
E
A ÁRVORE
“Criança, a árvore merece
A nossa estima sincera
Dá frutos doces no outono
E flores na primavera.
A nossa estima sincera
Dá frutos doces no outono
E flores na primavera.
Nunca maltrates uma árvore
A quem tudo nós devemos
Desde a madeira da porta
Ao lápis com que escrevemos
A quem tudo nós devemos
Desde a madeira da porta
Ao lápis com que escrevemos
Pois dela foi feito
O teu berço pequenino.”
Autor: Raul
Aroeira Serrano
Referencias:
Imagens retiradas do Google
www.cotianet.com.br/jornalatuante/mat019htm
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